domingo, 21 de setembro de 2014

Design do futuro: os computadores daqui 10 anos                                                                                        Diante da fluorescência de produtos inovadores que podemos encontrar hoje no mercado, alguns diriam que o futuro já está acontecendo pelas pontas de nossos dedos. Mas o desenvolvimento de novas tecnologias indica que o que vimos no início do século 21 representa apenas os primeiros passos de um período que, talvez em um futuro mais distante, possa ser entendido como um verdadeiro recife de coral para as máquinas. Um ecossistema fértil, vivo, de alto movimento e que deve transformar totalmente o significado que atribuímos hoje à palavra “computador”.

Não é preciso imaginar muitos anos à frente no tempo para ter uma ideia de que caminhos estamos seguindo. O relatório Era do Zetabytte da Cisco, publicado em junho de 2014, prevê que mais da metade do tráfego por IP será proveniente de dispositivos diferentes do PC em 2018. O crescimento mais relevante é da comunicação machine-to-machine (M2M), que deve saltar 84% até 2018, se comparado a 2013, ano de referência do relatório. Ou seja, se houve um crescente debate sobre o mundo pós-PC quando os primeiros tablets e smartphones se popularizaram, estes são números que sugerem o que de fato deve ocorrer com a evolução das máquinas nos próximos anos.
Se já nos acostumamos com a ideia de ter no bolso um celular que faz muito mais do que telefonemas, um óculos capaz de realizar boa parte das funções de um computador e carros que se guiam sem necessidade de um motorista, imagine a quantidade de produtos inteligentes e conectados que podem surgir pela frente. Isso para não falar em produtos que já existem (pulseiras que medem e analisam batimentos cardíacos, chips implantados na pele de diabéticos que podem avisar em tempo real sobre o nível de glicose no sangue, anéis capazes de abrir portas, drones, impressoras 3D).
Chips cada vez menores e com maior capacidade de armazenamento permitem a criação de tecnologias improváveis anos atrás. No conceito da Internet das Coisas, os produtos se desenvolvem interligados, automatizam tarefas cotidianas e facilitam a rotina. Em alguns casos, o futuro parece já estar mostrando sua eficiência. Que o diga o dinamarquês Dennis Aabo Sorensen, que perdeu sua mão esquerda em um acidente e pôde recuperar a sensação de tocar em algo e sentir sua textura graças a um projeto revolucionário desenvolvido na Itália para implantar em seu corpo uma mão biônica.
A ideia da proliferação de ciborgues, híbridos de seres humanos e máquinas, nunca esteve tão viva como nos dias de hoje. Ter sempre o celular ao nosso lado, em mãos, como complemento do braço, no bolso e até mesmo debaixo do travesseiro na hora de dormir é um forte indício de que nos acostumamos a ter uma relação muito mais íntima com as máquinas, talvez de maneira irreversível. O que ainda pode representar tabus é o nível de intimidade e as emoções que compartilhamos com as máquinas.
Este é um debate bem representado em filmes como O Homem Bicentenário, de 1999, em que um robô interpretado por Robbin Willians começa a desenvolver sentimentos atribuídos aos humanos e foge em busca de liberdade. Ou o universo mais recente e menos fantasioso imaginado pelo filme Her, de 2013, em que um homem, interpretado pelo ator Joaquin Phoenix, desenvolve uma relação amorosa com o sistema operacional de seu computador, dotado de personalidade e sentimentos na voz da atriz Scarlett Johanson. Se as máquinas podem ser capazes ou não de interpretar sentimentos com tal nível de acuidade, isto pode ser uma questão de tempo e da evolução da inteligência artificial.
Nas previsões de visionários como o empreendedor e futurista Raymond Kurzweil, a virada da inteligência artificial sobre o cérebro humano tem até data para ocorrer. Envolvido em diversas inovações durante sua trajetória, como o reconhecimento da fala humana por máquinas, Kurzweil, hoje diretor de engenharia do Google, acredita que as máquinas podem ganhar “consciência” em 2029. Seria este o ano de convergência entre humanos e máquinas, um conceito chamado por ele de “singularidade”.

A partir deste ponto, a evolução das máquinas seria ainda mais rápida no sentido de consciência. Mais do que realizar tarefas automatizadas, as máquinas seriam capazes de interpretar os humanos, compreender e contar piadas e até flertar. A partir deste momento, só o tempo para mostrar o que é possível acontecer. Uma coisa é certa: as máquinas estão cada vez mais conectadas e, cada vez com mais frequência, se aproximando de nossos corpos.

fonte:http://delltecnologiasdofuturo.ig.com.br/

PARÁFRASE: As máquinas estão cada vez mais conectadas e, cada vez com mais frequência se aproximando do nosso corpo. A cada dia que passa a tecnologia evolui rapidamente, vivemos conectados com celulares, computadores, etc. Estamos totalmente dependentes da tecnologia.

ALUNA: Amanda Muniz 




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